domingo, 15 de janeiro de 2012

O estilo Hitchcock de ser

Extrema inventividade na narrativa visual e um toque especial de medo

Por Aline Barbosa




Quem não se lembra da famosa cena de suspense do filme Psicose? No cinema Hitchcokiano, a música forte e os efeitos de luz, criam uma tensão pouco a pouco no telespectador, enquanto o personagem não tem consciência do perigo.




Alfred Joseph Hitchcock nasceu dia 13 de agosto de 1899, em Essex (atual Londres). Foi considerado o mestre dos filmes de suspense, sendo um dos mais conhecidos e populares realizadores de todos os tempos.


Seu pai vendia frutas e verduras, e ele tinha mais dois irmãos. Recebeu uma rígida educação católica na escola londrina St. Ignatius College. Perdeu o pai aos 14 anos, deixou a escola e começou a trabalhar na companhia Henley, como fabricante de cabos elétricos, onde desenvolveu trabalhos em design gráfico de publicidade.


Em 1920, com um emprego na Famous Players-Lasky, da Paramount Pictures, começou enfim sua carreira cinematográfica. Durante dois anos, ele fez o "cartão" que aparecia em diálogos de filmes mudos, e logo aprendeu a criar roteiros e a editar. 
Em 1922, tornou-se cenógrafo e assistente de direção. No mesmo ano fez seu primeiro filme, chamado Number Thirteen, mas o projeto foi abandonado, depois disso entre 1923 e 1925, Hitchcock trabalhou em Berlim, na UFA (Universum Film AG).


A sua criatividade surpreendeu os dirigentes do estúdio, que decidiram promovê-lo a diretor e, em 1925, ele ganhou a primeira chance como diretor no filme The Pleasure Garden, feito na Alemanha. Em 1926 estreou no suspense com o filme O inquilino. Este filme seria o seu primeiro sucesso, baseado nos assassinatos de Jack, o Estripador. 


A partir daí, Hitchcock faria pelo menos uma aparição em cada uma de suas produções, o que se tornaria uma das suas marcas. No mesmo ano, casou-se com Alma Reville. Ela era assistente de diretor e trabalhava com ele na Paramount. 


Tiveram dois momentos marcantes em sua carreira. No primeiro trabalhou na Gaumont-British Picture Corporation, considerado seu período inglês. Seu primeiro filme para a companhia chamou-se O Homem que Sabia Demais, de 1934, que seria refilmado em 1956 com outros atores.


Hitchcock mudou-se para os Estados Unidos em 1939 e tornou-se cidadão norte-americano em 1955. O segundo foi em Hollywood, onde ganhou prestígio por seus trabalhos. 
 Em Psicose (1960), acontece uma das cenas mais conhecidas da história do cinema, a famosa cena do chuveiro, quando a personagem de Janet Leigh é assassinada a facadas. 


Já em Os Pássaros (1963), o filme inovou na trilha sonora e em efeitos especiais, e por este motivo foi nomeado para o Oscar. Em 1980, Alfred Hitchcock recebeu a KBE da Ordem do Império Britânico, da mãos da Rainha Elizabeth II. Ele morreria quatro meses depois, de insuficiência renal, em sua casa em Los Angeles.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012


A digitalização na arte de fotografar
As mudanças do modo analógico à ascensão da forma digital da fotografia


Por Aline Barbosa

A necessidade do ser humano de registrar imagens é muito antiga.  A fotografia surgiu na primeira metade do século XIX. Sua evolução deve-se a astrônomos e físicos que observavam os eclipses solares por meio de câmeras obscuras, princípio básico da máquina fotográfica. Ela vem sofrendo grandes modificações até os dias de hoje.

Até algum tempo atrás o ato de fotografar consistia em expor, um filme recoberto de substâncias químicas fotossensíveis à luz.  Após esse processo, o filme era submetido à estabilização e posteriormente a imagem tinha de ser transferida para papel fotográfico.
Com os avanços obtidos principalmente na área de engenharia eletrônica trouxe, entre outras maravilhas tecnológicas, a fotografia digital. A praticidade é um ponto forte dessa evolução.

Basta fotografar e transferir para o computador, pois utiliza um sensor digital, que capta a imagem e armazena em um cartão de memória. “A mudança não se trata tanto do aumento da qualidade ótica, mas, sobretudo para tornar a fotografia mais ágil e barata”, diz Erick Lima, 38, fotografo.
Os sistemas digitais simulam os sistemas analógicos. As câmeras digitais funcionam basicamente da mesma forma que as “de filme”, porém permitindo mais flexibilidade e liberdade.

“As novas tecnologias não foram desenvolvidas pensando em preservar, o que existe é apenas uma corrida tecnológica. A imagem digital veio para ficar. Não para substituir o que já foi conquistado, mas para facilitar a nossa vida, agregando novos valores”, explica o fotografo.
A fotografia deu ao homem uma visão real do mundo, mostra a modernidade diante desse novo cenário cheio de mudanças a cada segundo.